Doenças do sistema urinário

7 de set. de 2011

cistite


Cistite

A cistite é uma inflamação da bexiga. Pode ocorrer em ambos os sexos, mas atinge com mais frequencia as mulheres.
Tipos de Cistite
* Cistite intersticial: Lesão da bexiga resultando em irritação constante e raramente envolve a presença de infecção. Sua causa é desconhecida.
* Cistite bacteriana: Geralmente é causada por bactéria coliforme sendo transferida do intestino para a bexiga através da uretra.
* Cistite por radiação: Ocorre em pacientes passando por radioterapia para tratamento de câncer.

Sintomas da cistite* Cor anormal da urina.
* Sangue na urina.
* Odor forte da urina.
* Pressão no pélvis inferior.
* Necessidade de urinar freqüente ou urgente.
* Necessidade de urinar durante a noite.
Tratamento para cistiteEm diabéticos e idosos, uma vez que existe o risco da infecção se alastrar para os rins, e devido à alta taxa de complicação nessa população, o tratamento imediato é quase sempre recomendado. É aconselhado evitar penetração vaginal até que a infecção seja curada. Para controlar a infecção bacteriana são utilizados antibióticos. É vital que o tratamento com antibióticos, uma vez começado, seja completado. A escolha do antibiótico
é preferencialmente guiada pelo resultado da cultura da urina. O monitoramento da cistite inclui culturas de urina para certificar que a bactéria não está mais presente na urina.
cistite inflamação na bexiga






3 de set. de 2011

Proteinúria

Proteinúria é a perda excessiva de proteínas através da urina. Trata-se de um achado comum a várias doenças não sério. Avá renais, podendo ser discreta, quando ocorre perda de apenas alguns miligramas de proteínas por dia, ou mais intensa, quando existe perda de vários gramas de proteínas por dia. Quando a perda de proteínas pela urina é maior que 3,5 gramas por dia, dizemos que se trata de uma proteinúria nefrótica.
Avaliação
Do ponto de vista laboratorial, proteinúria é definida como concentração de proteínas na urina de 24h >150 mg/dia ou um rácio albumina:creatinina da primeira urina do dia >300 mg/dia.
Mecanismos
Há três mecanismos principais que causam proteinúria: Doenças glomerulares, Excesso de proteínas no sangue ea Incapacidade de reabsorção apropriada ao nível do túbulo contornado proximal do nefrónios.
Significado
A proteinúria pode ser um sinal de lesão renal. As proteínas do soro filtradas no glomérulo renal são maioritariamente reabsorvidas. A perda excessiva de proteínas está geralmente relacionada com uma perturbação da filtração (p.e. na diabetes) ou da reabsorção. O excesso de proteínas no soro também pode conduzir à proteinúria (p.e. no mieloma múltiplo). A causa mais comum de proteinúria é a diabetes. Com a proteinúria intensa pode-se desenvolver hipoproteinémia que resulta na diminuição da pressão oncótica vascular. Esta situação pode-se manifestar como edema, ascite ou mesmo hidrotórax (acúmulo de líquidos na cavidade pleural).

Infecção

Infecção (AO 1990: infecção ou infecção) é a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha. Numa infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para se multiplicar (com evidentes prejuízos para o hospedeiro). O organismo infectante, ou patogênico, interfere na fisiologia normal do hospedeiro e pode levar as diversas conseqüências. A resposta do hospedeiro é a inflamação.

Agentes Infecciosos

Os agentes infecciosos, na maioria das vezes, são seres microscópicos tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas (muitos macroscópicos), virions e príons. Os príons estão associados a várias doenças, como por exemplo, a Encefalopatia Espongiforme Bovina, uma doença que acomete o gado conhecida como "doença da vaca-louca" ou a sua variante humana a doença de Creutzfeldt-Jakob. Desta definição conclui-se que em todas as infecções existe uma inflamação, mas nem todas as inflamações são infecções. A inflamação é definida como a presença de edema (inchaço), hiperemia (vermelhidão), hiperestesia (dor ao toque), aumento da temperatura no local e, às vezes, perda de função. Assim, uma simples queimadura de sol já produz uma inflamação, pois a pele fica vermelha, ardida, quente e inchada. Mas, em princípio, não existe infecção pois não há bactérias ou vírus causando esta inflamação. Já uma amigdalite aguda, vulgarmente chamada de dor de garganta, apresenta na garganta todos os aspectos da inflamação e mais a presença de bactérias ou vírus que produziram esta inflamação. A infecção pode levar a formação de pus, num processo conhecido por supuração

 Infecção comunitária

Infecção comunitária "É a infecção presente ou em incubação no acto de admissão do paciente, desde que não relacionada com internamento anterior no mesmo hospital".
São também comunitárias: 1. As infecções associadas a complicações ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismo ou sinais ou sintomas fortemente sugestivo da aquisição de nova infecção. 2. Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento (ex: Herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS)”. Adicionalmente, são também consideradas comunitárias todas as infecções de recém-nascidos associadas com ruptura da bolsa amniótica superior a 24 horas.
Infecção é a simples colonização. Quando esta agride o organismo caracteriza-se como doença infecciosa. Infecção é algo irregularmente acontecido por ter RNA junto ao ribossomo viral.

 Infecção Hospitalar

Infecção hospitalar ou Infecção Nosocomial é toda infecção (pneumonia, infecção urinária, infecção cirúrgica, ...) adquirida dentro de um ambiente relacionado à saúde (hospitais, unidades básicas, asilos...). A maioria das infecções hospitalares são de origem endógena, isto é, são causadas por microrganismos do próprio paciente. Isto pode ocorrer por fatores inerentes ao próprio paciente (ex: diabetes, tabagismo, obesidade, imunossupressão, etc.) ou pelo fato de, durante a hospitalização, o paciente ser submetido a procedimentos invasivos diagnósticos ou terapêuticos (cateteres vasculares, sondas vesicais, ventilação mecânica, etc.). As infecções hospitalares de origem exógena geralmente são transmitidas pelas mãos dos profissionais de saúde ou outras pessoas que entrem em contato com o paciente.

 Resistência Bacteriana


A importância da resistência bacteriana aos antibióticos deve-se ao fato das bactérias que constituem a microbiota hospitalar estarem "acostumadas" a muitos antibióticos, ou melhor: os antibióticos usados no hospital em grande quantidade e diariamente vão matando as bactérias mais sensíveis, deixando que as bactérias que tem resistência ao antibiótico usado sem concorrência e livres para se multiplicarem, ocupando o espaço daquelas que morreram. Quando as bactérias resistentes causarem uma infecção, os antibióticos normalmente usados não surtirão efeito e será necessário utilizar antibióticos cada vez mais tóxicos, selecionando também bactérias cada vez menos sensíveis a este, e criando um círculo vicioso. O grande problema atual é a necessidade do uso racional destes antibióticos, tentando romper este ciclo.

Tipos de infecções

Existem 13 tipos:
Infecção aérea – infecção microbiana adquirida através do ar e dos agentes infectantes nele contidos.


Infecção critogénica – infecção de porta de entrada desconhecida.


Infecção direta – infecção adquirida por contacto com um indivíduo doente.


Infecção endógena – infecção devido a um microorganismo já existente no organismo, e que, por qualquer razão, se torna patogénico.


Infecção exógena – infecção provocada por microorganismos provenientes do exterior.


Infecção focal – infecção limitada a uma determinada região do organismo.


Infecção indirecta – infecção adquirida através da água, dos alimentos ou por outro agente 


infectante, e não de indivíduo para indivíduo.


Infecção nosocomial – infecção adquirida em meio hospitalar.


Infecção oportunista ou Oportunística – infecção que surge por diminuição das defesas orgânicas.


Infecção puerperal – infecção surgida na mulher debilitada e com defesas diminuídas, logo após o parto.


Infecção secundária – infecção consecutiva a outra e provocada por um microorganismo da mesma espécie.


Infecção séptica ou Septicemia – infecção muito grave em que se verifica uma disseminação generalizada por todo o organismo dos agentes microorgânicos infecciosos.


Infecção terminal – infecção muito grave que, em regra, é causa de morte.



24 de ago. de 2011

Doenças Renais

A urina é formada pela eliminação da água desnecessária, dos sais e outros produtos que não devem ser acumulados no nosso sangue. A quantidade diária de urina formada a partir de 1.200 a 2.000 litros de sangue que passam pelo filtro renal, é da ordem de 1,2 a 1,5 litros de urina por dia.

Para que servem os rins?
Entre as muitas funções do rim salientam-se as seguintes: 
O rim é responsável pela eliminação dos resíduos tóxicos produzidos pelo nosso organismo como a uréia e o ácido úrico. É a sua função de filtração, de limpeza ou de depuração.


As principais doenças do rim e suas características mais comuns


Nefrite: Caracteriza-se pela presença de albumina e sangue na urina, edema e
hipertensão.
A albumina é uma proteína de alto valor biológico presente principalmente na clara do ovo, no leite e no sangue. É freqüentemente usada por praticantes de musculação como uma fonte proteica de fácil acesso (baixo custo) e boa qualidade

Infecção Urinária: O paciente se queixa de dor, ardência e urgência para urinar. O volume urinado torna-se pequeno e freqüente, tanto de dia como de noite. A urina é turva e mal cheirosa podendo surgir sangue no final da micção. Nos casos em que a infecção atingiu o rim, surge febre, dor lombar e calafrios, além de ardência e urgência para urinar.

Cálculo Renal: A cólica renal, com dor no flanco e costas é muito característica, quase sempre com sangue na urina e em certos casos pode haver eliminação de pedras.

Obstrução Urinária:  Ocorre quando há um impedimento da passagem da urina pelos canais urinários, por cálculos, aumento da próstata, tumores, estenoses de ureter e uretra. A ausência ou pequeno volume da urina é a queixa característica da obstrução urinária.

Insuficiência Renal Aguda: É causada por uma agressão repentina ao rim, por falta de sangue ou pressão para formar urina ou obstrução aguda da via urinária. A principal característica é a total ou parcial ausência de urina.

Insuficiência Renal Crônica: Surge quando o rim sofre a ação de uma doença que deteriora irreversivelmente a função renal, apresentando-se com retenção de uréia, anemia, hipertensão arterial, entre outros.

Tumores Renais:  O rim pode ser acometido de tumores benignos e malignos. E as queixas são de massas palpáveis no abdômen, dor, sangue na urina e obstrução urinária.

Doenças Multissistêmicas:  O rim pode se ver afetado por doenças reumáticas, diabete, gota, colagenosos e doenças imunológicas. Podem surgir alterações urinárias em doenças do tipo nefrite, geralmente com a presença de sangue e albumina na urina.

Doenças Congênitas e Hereditárias: Um exemplo dessas doenças é a presença de múltiplos cistos no rim (rim policístico).

Nefropatias Tóxicas: Causadas por tóxicos, agentes físicos, químicos e drogas. Caracterizam-se por manifestações nefríticas e insuficiência funcional do rim. 

Câncer de bexiga


Câncer de bexiga: se refere a diversas formas de crescimentos malignos da bexiga urinária. É um câncer no qual células anormais se multiplicam sem controle na bexiga urinária. A bexiga é um órgão muscular oco que armazena urina, estando localizada na pelve. O tipo mais comum de câncer de bexiga inicia nas células que recobrem o interior da bexiga e é chamado de carcinoma de células uroteliais ou carcinoma de células transicionais. 
     Tradicionalmente, os exames mais comuns para a avaliação diagnóstica são a ultrassonografia, a citologia urinária e a cistoscopia. Os tumores de bexiga de estádio 0 são curados com vários tratamentos mas, em mais de 50% dos casos, a doença volta a ocorrer ou novos tumores se desenvolvem. A sobrevida de pacientes com doença metastática é de 8 a 12 meses.

Sintomas: O câncer de bexiga pode não apresentar nenhum sintoma. O sintoma mais importante é a presença de sangue na urina. Em outros casos o tumor pode-se apresentar na forma de sintomas urinários como: ardência ao urinar, aumento na frequência urinária e dor vesical.

Tratamento: Para o diagnostico da doença, o médico pode indicar exame de urina e a cistoscopia, e caso sejam encontradas lesões, faz a biopsia. Muitas vezes, esse tumor é retirado durante o exame de cistoscopia. Uma lâmina fina raspa o câncer. Em alguns casos, o tratamento exige quimioterapia ou imunoterapia tópica (que impedem o crescimento das células doentes).Machismo, falta de informação e timidez são apontados como responsáveis pelo crescimento de casos de câncer entre homens

Como evitar este tipo de câncer : A saúde do homem está em suas mãos, através da prevenção. O homem deve ter contato com urologista por toda a vida. Quando criança, deve visitar o especialista para saber se tem fimose e se o testículo esta no lugar correto. Quando adolescente, para saber se o desenvolvimento esta normal. Na vida adulta, a partir dos 45 anos, precisa fazer uma visita anual para avaliar a próstata.

Incontinência urinária

É a perda involuntária de urina. Isso ocorre quando, a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra ou seja há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção.
A IU também pode ser designada de Enurese. E ocorre com certa frequência à noite,com crianças e principalmente entre os idosos.


Os tres tipos mais comuns de IU:

Bexiga hiperativa
- A causa da Bexiga Hiperativa ainda necessita de maiores investigações. Normalmente quem tem bexiga hiperativa sofre contração inadequada do músculo detrusor durante a fase de armazenamento do ciclo miccional.
Tais contrações dão origem a uma micção freqüente e anormal, ou uma grande vontade de urinar.
Com uma ocorrência maior em mulheres em relação homem,
indivíduos com bexiga hiperativa tendem a manifestar com uma freqüência anormal de micções durante a noite.

Incontinência mista - causado pela ocorrência simultânea de bexiga hiperativa e de incontinência de esforço e que provoca a perda involuntária de urina. É importante lembrar que a incontinência de urgência e a incontinência de esforço devem ser tratadas como entidades separadas. Não devem ser misturadas pois são processos diferentes em seu estágios e evolução.

Incontinência de esforço - Perda involuntária de urina que ocorre quando o aumento súbito na pressão abdominal dentro da bexiga exceda a pressão máxima de encerramento da uretra, na ausência de actividade do músculo detrusor. Assim se a pessoa ou indivíduo fizer um esforço maior certamente irá urinar sem querer.
Há uma estimativa que esse tipo de incontinência urinária, atinja com maior frequencia as mulheres sendo muito rara no homem. As mulheres com incontinência de esforço habitualmente perdem pequenos volumes de urina após actividades simples (rir, tossir, espirrar, levantar pesos, saltar e correr),actividades estas que tendem a aumentar a pressão intra-abdominal.
Há uma maior incidência em mulheres que tiveram vários filhos, provavelmente como resultado de lesões ocorridas no pavimento pélvico durante o parto por via vaginal. No entanto, as mulheres que nunca tiveram filhos podem também sofrer desta situação.
Ainda há mecanismo que ocorre em doenças que a medicina não consegue explicar totalmente.